CIBERVICIADOS - A SEGUNDA DEPRESSÃO TECNOLÓGICA

CIBERVICIADOS


Em 2011, eu havia pesquisado o pouco que tinha e havia escrito um trabalho e apresentado na Etec Cidade Tiradentes. Sim, falei sobre ciberviciados.

Naquele período, eu apenas comentei sobre o uso excessivo de computadores, não imaginava que Celulares, Tablets, Smart Tv, entre outros equipamentos tecnológicos como os smartphones, fariam esse tema ser tão abrangente, e o quanto as redes sociais, contribuiriam para prejudicar as pessoas.

Vou direto ao assunto, pois quero que você entenda a situação que um parente seu pode estar.

Imagine ele não sair do computador, as mães costumam dizer que seus filhos não saem do vídeo game, do computador, celular, da tv. Elas dizem que chamam eles para almoçar e eles ficam o dia todo sem comer. Que seus filhos não estudam, só pensam em jogar. O perigo é ainda maior.

Essas crianças costumam não fazer suas necessidades básicas, não bebem água, não se alimentam corretamente, não se exercitam, não tem um passatempo com o mundo e nem sabem o que é ter contato com um grupo de pessoas onde o calor humano se faz presente. Em 2011 eu comentei sobre isso, e muitas mães até aceitam esse fato, por sentirem os seus filhos protegidos, mas não nascemos para isso. Se de fato, formos analisar como o ser humano descobriu seus sustentos, todos os dias eles caçavam, produziam seu habitat, se protegiam, e se reproduziam, e tudo isso envolve pessoas, exercícios, suor, queima de calorias, mas alimentação plantada e comida sem nenhum tipo de química, sem os 3 minutos do micro-ondas aquele fast food congelado.

Uma criança, inicialmente, não irá, a curto prazo, desenvolver nenhuma doença aparente, mas o problema é a fase adulta.

Um adulto pode ter problemas nos rins, falta de vitaminas, colesterol descontrolado, gordura no fígado, alterações hormonais, muita sonolência, cansaço por apenas se levantar da cadeira, além de sedentarismo e/ou obesidade.

Esses adultos podem desenvolver uma grande dificuldade em interpretar, pensar, estudar, calcular, entre muitos outros fatores que requer exercício cerebral, vulgarmente falando "Queimar neurônios", transformando nossa sociedade em povos menos instruídos.

Deixo claro que não sou médico, mas busquei essas informações mediante relatos de profissionais que já trabalharam comigo, inclusive, eu adquiri alguns problemas por focar em estar horas no computador.

Hoje, me considero um fisiculturista quanto ao meu cérebro, mas físico estou bem longe. Consegui falhando comigo mesmo, e não quero isso para ti.

Há bebês que se hipnotizam frente a uma TV, assistindo um desenho que só chama a atenção devido as cores, e seu cérebro se sente confortável naquilo, e quando a mãe toma o controle ou muda o canal, começa o choro, pois o bebê saiu de sua zona de conforto.

Um adulto, pode sentir os mesmos sintomas de um bebê, só que para um adulto, que é resistente à mudança, trocamos o linguajar, e agora isso se chama vício, ele se torna um ciberviciado.

É igual a fumar, beber e não saber como parar, usar k9 e ficar como um zumbi sobre a cadeira, mas o que te hipnotiza são vídeos curtos no Tiktok, no Instagram, pornografia do Onlyfans, ASMR da Twitch, ofensas no Twitter (hoje o X), horas assistindo o que não faz o seu cérebro pensar no YouTube, porque alguém criou um conteúdo facilitando uma situação, e até aí tudo bem, ou alguém pegando esse mesmo conteúdo e criando a situação mais ridícula que já se viu.

Sim, o ser humano cada vez mais, busca dopamina, algo que traga prazer, satisfaça aquilo que ele vê como obstáculo, dificuldade, que requer energia, e a internet tem hoje, todas as ferramentas possíveis para injetar dopamina, trazendo a felicidade que os ciberviciados adoram.

Pois está tudo mais fácil, pronto, sem esforço, sem cansar. Existe academias que prometem que você emagreça sem se exercitar, por meios tecnológicos, percebe que o ser humano, perde 1 a 3 horas de futebol com os amigos, caminhada com a esposa ou namorada, até mesmo passear com o cachorro, andar de bicicleta com seus filhos, para sedentarizar em seu sofá.

A pele sente falta do sol e você está a zero em vitamina D, o corpo não sabe o que é se resfriar em uma chuva forte e estar com os anticorpos afiados para não gripar, porque isso não é exercitado.

Em média, podemos se basear que um short no Tiktok tem de 15 a 60 segundos, vamos colocar 30 segundos como base da conta.

Em 1 minuto, você assistiu 2 shorts, em 1 hora que são 3600 segundo, se dividirmos por 30 segundos de shorts, você assiste em média 120 shorts. Vamos multiplicar isso em 8 horas de cibervícios, 120 * 8 = 960 shorts.

Sim, a internet tem só no Tiktok muito mais de 960 shorts por dia para entregar todo prazer e dopamina que seu cérebro precisa devido o seu vício, tirando as piores desgraças que não são filtradas.

Vamos mais além, um ciberviciado fica mais de 8 horas no celular, vamos aumentar para 30 dias, todos os dias, 960*30 = 28800 shorts assistidos. Vamos mais além, que tal por ano? 28800 *12 = 345600 shorts assistidos.

E se você perder 10 anos da sua vida nisso? 345600*10 = 3.456.000 shorts assistidos, você adoece e muitos faturam muita grana com o seu desgaste.

Não vou te dar a solução, pois você precisará de um psicólogo ou psiquiatra dependendo do nível, mas se conhece alguém neste estado, o ajude imediatamente, e se você ainda tem controle do que assiste, se cuide para não cair no cibervício.

Um grande abraço,

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